2. Demografia
Uma projecção, baseada na amostra
actual da população americana, recentemente realizada
pela Agência Norte-Americana de Censos, prevê que no
ano 2100:
A população possa atingir os 571 milhões,
mais do dobro da actual. Os hispânicos possam ser 190 milhões,
cerca de seis vezes mais que hoje e que os Asiáticos americanos
possam chegar aos 72 milhões, sete vezes o valor actual.
Os brancos não-hispânicos deixam de
ter uma maioria confortável na população e
caem dos 72% actuais para 40%. Os hispânicos de qualquer
raça sobem dos 12% para os 33% e os asiáticos de
4% para 13%. Os negros não-hispânicos prevê-se
que se mantenham nos actuais 13% da população.
Segundo os responsáveis por este estudo,
quanto mais próximo estamos de 2050, mais é difícil
de fazer uma distribuição racial da população
norte-americana, uma vez que os casais interraciais serão
cada vez mais e a percepção de raças que temos
hoje, deixará de existir. É a velha teoria do "melting
pot" da população dos EU.
Em relação à distribuição
etária da população, prevê-se um envelhecimento
da população. É esperado que o número
de pessoas com mais de 65 anos quadruplique, chegando aos 131 milhões
e que destes, 5,3 milhões sejam centenários, bem
mais que os actuais 59 mil.
População Total
A taxa actual de crescimento da população é moderada,
de 0,89% e, a esperança de vida à nascença é elevada:
72,75 anos para os homens e 79,49 anos para as mulheres. A idade
média da população ronda os 34,5 anos.
Fig. 6 - Projecção, por idades,
da População em 2000.
Fig. 7 - Distribuição da População
em 1990.
Estima-se que, 76% da população dos
EU viva em zonas urbanas, sendo esta tendência menos notada
nas zonas agrícolas, de montanha e desérticas e mais
notada junto à costa, sendo a maior cidade do país,
em densidade e número de habitantes, Nova York.
Fig. 8 - Distribuição da População
residente em zonas urbanas em 1990.
A população norte-americana, se por
um lado sempre mostrou uma grande abertura e aceitação
social a pessoas de diferentes origens étnicas, religiosas
e culturais, por outro lado, esta promiscuidade cultural, tem gerado
conflitos raciais e sociais complicados e de difícil resolução,
como o de 1992 em Los Angeles.
Em 1996, cerca de 80% dos Norte Americanos com mais
de 25 anos, tinha completado o ensino secundário. Cerca
de 15,6% da população tinha frequentado o ensino
superior e 7,8% tinha uma pós-graduação. O
analfabetismo está virtualmente eliminado, existindo apenas
2,4% da população com mais de 25 anos, que é considerada
analfabeta "funcional".
Califórnia
No último ano, a Califórnia foi em
termos absolutos o estado que mais cresceu em número de
habitantes, embora ocupe apenas a décima posição
em termos percentuais, aumentando a população desde
1990 a 1998 em 2,75 milhões, ou seja, cerca de 9%. É também
o estado que mais imigrantes recebe nos EU com cerca de 270 mil
no último ano e mais de 2 milhões e meio na última
década, quase um terço do total no país inteiro.
Por outro lado é o segundo estado que mais população
perde por migração interna entre estados com apenas
90 mil no último ano mas, com 2 milhões na última
década.
A Califórnia que tinha 12% da população
nacional em 1995, espera-se que terá cerca de 15% em 2025.
A maioria da população asiática e hispânica
do país encontra-se na Califórnia, chegando esta última
a representar 36% da população total do estado.
Este aumento da população na Califórnia
tem feito deslocar para sudoeste o centro geográfico médio
da população dos EU, como mostra a imagem.
Fig. 8 - Centro Geográfico Médio
da População.
A população é essencialmente
urbana, sendo Los Angeles a segunda maior cidade, do país,
em número de habitantes e San Francisco a segunda maior
cidade em densidade de habitantes. As cidades da Califórnia
são conhecidas pela sua tolerância, e são apontadas
como tendo uma atitude de viver-e-deixar-viver, como regra das
relações interpessoais.
|