Porto Santo I

Dia IV - Segunda-Feira - 2/8/99
Fundear e Pisar Terra



 
  O facto de se ter conseguido boa velocidade, nos primeiros dias de viagem, possibilitou que se modificasse a rota inicialmente prevista de forma a se fazer uma paragem em Porto Santo, antes de se aportar no Funchal.
 
    Por esta razão, a seguir à habitual alvorada houve distribuição de tarefas destinadas a alindar o navio, uma das actividades normais aquando da chegada e permanência num porto. As tarefas normais nestas ocasiões são as seguintes, para além das usuais em todas as alvoradas: Baldear o convés; Limpar os "amarelos" (tudo que é latão a bordo); e limpar os vidros.

    Por volta das 10h30m avistaram-se os primeiros ilhéus de Porto Santo e às 13h50m o barco estava fundeado ao largo da baía. A "Espuma" debatia-se com uma impaciente vontade de se ver em terra, que a fazia correr o convés de lés a lés à procura de um sitio onde pudesse deslumbrá-la.
 

Ilhéu de Cima - Fotografia de Rui Gonçalves
Nadar ao Largo de Porto Santo - Fotografia de Rui Gonçalves     O serviço a bordo passou de regime de quartos a regime de divisão, que consiste numa presença obrigatória de seis instruendos no navio durante as seis horas que o compõem, embora podendo não estarem todos a trabalhar simultaneamente, tendo apenas que estarem dois de serviço efectivo.

    Às 15h00m as semi-rígidas foram colocadas na água e os primeiros tripulantes eram levados até terra, enquanto isso era dada permissão para os restantes irem a banhos junto ao navio - desde que não saltassem da borda falsa.


 
Praia de Porto Santo - Fotografia de Origem Desconhecida   Num primeiro contacto com a ilha e enquanto era permitido aos que não estavam de serviço a bordo, o grupo de instruendos dividiu-se entre os que aproveitaram a magnífica praia de 9 kms de Porto Santo e os que decidiram subir ao Pico do Castelo.

    O calor e a humidade do ar convidavam à sombra, mas como devem compreender numa ilha como Porto Santo as árvores não são muitas. Mas em compensação as esplanadas com vista sobre a baía e sobre o "Creoula" ancorado ao largo, são as suficientes para se saborear uma Coral.

Pico do Castelo - Fotografia de Rui Gonçalves

   Depois de uma tarde de certeza bem passada, veio a hora do jantar e do serviço a bordo para alguns. Os que estavam de serviço desde as duas da tarde foram rendidos e, como entraram de folga, foram para terra acompanhar os que lá estavam, na volta nocturna pela ilha.

    À noite a diversão estava no Zarco... até à semi-rigida da 1h30m - a última - ou então... até de manhã.



Anterior
Voltar
Voltar

Seguinte