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Este foi o dia dedicado à razão pelo qual o Funchal foi escolhido
como porto de escala principal desta viagem, a visita aos Parques Eólicos
da Madeira.
Assim, pelas 10h00m da manhã estava parada no cais uma camioneta
gentilmente cedida pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos,
que nos haveria de levar aos ditos parques. |
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Tivemos o prazer de ser acompanhados pelo Eng. Carlos Magro Chefe do Departamento
de Recursos Naturais do Laboratório Regional de Engenharia Civil. |
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Começámos pelo parque eólico do Paúl do Serra,
onde a temperatura era já invernal, uma vez que estávamos
a mais de 1400m de altitude, e os instruendos vinham preparados para o
calor do verão.
Depois de uma pequena explicação sobre o parque, a sua evolução
e sua importância, voltamos para a camioneta onde a temperatura era
substancialmente mais agradável e descemos para o lado norte da
ilha em direcção a Porto Moniz. Aí parámos
para um mergulho nas piscinas e para almoçar. |
Um dos instruendos que resolveu mergulhar nas piscinas de água salgada
de Porto Moniz, não calculou bem o salto e num desequilíbrio
teve que dar um impulso na rocha com o pé a meio da queda. O resultado
não foi muito agradável de se ver e acredito que terá
sido ainda menos agradável de sentir, e saldou-se num calcanhar
um bocado em mau estado. Esta peripécia fez com que se tivesse que
levar o instruendo ao posto médico mais próximo para uma
rápida e desinteressada análise ao calcanhar em questão.
Com este atraso a visita ao Parque Eólico do Caniçal foi
posta em causa, e foi completamente posta de lado quando na estrada que
segue ao longo da costa norte da ilha a camioneta ficou impossibilitada
de progredir devido às obras de abertura de um túnel. |
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Porém
conseguimos chegar a São Vicente, e desfrutar até lá
de uma vista magnífica do lado norte, que inclui uma beleza magnífica
que se chama Véu da Noiva… uma bela queda de água. De S.
Vicente seguimos para a Cumeada onde voltamos a parar para seguirmos a
pé por uma curta levada até a um miradouro. Aproveitámos
para lanchar e voltámos ao Funchal.
Deixámos, no LREC, o Eng. Carlos Magro, a quem agradecemos a disponibilidade
de nos acompanhar na visita à Madeira. Deixámos o instruendo
magoado no hospital e tivemos que voltar ao navio, pois já eram
horas de nos apresentarmos ao serviço. |
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No “Creoula” terminava uma recepção a bordo para os oficiais
marítimos da ilha e era bonito ver o navio assim engalanado e ver
de que eram capazes os cozinheiros quando a coisa era fina.
À noite uma visita às esplanadas do outro lado do porto e
a despedida de dois dos instruendos que voltavam mais cedo para casa devido
a obrigações paternais e muitas saudades. |