Madeira

Dia VII - Quinta-Feira - 5/8/99
A Ilha, o Eng. Carlos Magro e o pé do João



 
Aerogerador - Fotografia de Rui Gonçalves
    Este foi o dia dedicado à razão pelo qual o Funchal foi escolhido como porto de escala principal desta viagem, a visita aos Parques Eólicos da Madeira. 

    Assim, pelas 10h00m da manhã estava parada no cais uma camioneta gentilmente cedida pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos, que nos haveria de levar aos ditos parques.

Caminhando no Paúl da Serra - Fotografia de Rui Gonçalves

    Tivemos o prazer de ser acompanhados pelo Eng. Carlos Magro Chefe do Departamento de Recursos Naturais do Laboratório Regional de Engenharia Civil.

    Começámos pelo parque eólico do Paúl do Serra, onde a temperatura era já invernal, uma vez que estávamos a mais de 1400m de altitude, e os instruendos vinham preparados para o calor do verão.

    Depois de uma pequena explicação sobre o parque, a sua evolução e sua importância, voltamos para a camioneta onde a temperatura era substancialmente mais agradável e descemos para o lado norte da ilha em direcção a Porto Moniz. Aí parámos para um mergulho nas piscinas e para almoçar.


    Um dos instruendos que resolveu mergulhar nas piscinas de água salgada de Porto Moniz, não calculou bem o salto e num desequilíbrio teve que dar um impulso na rocha com o pé a meio da queda. O resultado não foi muito agradável de se ver e acredito que terá sido ainda menos agradável de sentir, e saldou-se num calcanhar um bocado em mau estado. Esta peripécia fez com que se tivesse que levar o instruendo ao posto médico mais próximo para uma rápida e desinteressada análise ao calcanhar em questão.

    Com este atraso a visita ao Parque Eólico do Caniçal foi posta em causa, e foi completamente posta de lado quando na estrada que segue ao longo da costa norte da ilha a camioneta ficou impossibilitada de progredir devido às obras  de abertura de um túnel.

Norte da Madeira - Fotografia de Rui Gonçalves
Levada da Cumeada - Fotografia de Rui Gonçalves
    Porém conseguimos chegar a São Vicente, e desfrutar até lá de uma vista magnífica do lado norte, que inclui uma beleza magnífica que se chama Véu da Noiva… uma bela queda de água. De S. Vicente seguimos para a Cumeada onde voltamos a parar para seguirmos a pé por uma curta levada até a um miradouro. Aproveitámos para lanchar e voltámos ao Funchal. 

    Deixámos, no LREC, o Eng. Carlos Magro, a quem agradecemos a disponibilidade de nos acompanhar na visita à Madeira. Deixámos o instruendo magoado no hospital e tivemos que voltar ao navio, pois já eram horas de nos apresentarmos ao serviço.

Creoula no Funchal - Fotografia de Rui Gonçalves

    No “Creoula” terminava uma recepção a bordo para os oficiais marítimos da ilha e era bonito ver o navio assim engalanado e ver de que eram capazes os cozinheiros quando a coisa era fina.

    À noite uma visita às esplanadas do outro lado do porto e a despedida de dois dos instruendos que voltavam mais cedo para casa devido a obrigações paternais e muitas saudades.



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