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Shibuya
Tokyo

"É difícil explicar a dimensão da coisa. Mas imaginem numa série de ruas contíguas quatro ou cinco department stores com oito andares e três edifícios cada um, mais prédios de restaurantes e lojas e ainda prédios da Chanel e afins. Tudo isto com anúncios electrónicos que colocam Picadilly Circus de Londres na terceira divisão da distrital. Agora tentem imaginar quantas pessoas andavam às compras num domingo à tarde com um sol radiante... Agora multipliquem por dois e somem-lhe mais um, que era eu.

A praça em frente à estação estava inundada de gente. De repente o semáforo ficou verde para os peões e por pouco ia ser atropelado por um milhão de jovens. Os japoneses conduzem do lado contrário da estrada (como os ingleses) e portanto quando andam a pé andam ao contrário de nós... Principalmente quando são aos milhões... Pois eu estava do lado errado! E depois não dão hipótese de mudarmos de lado, porque não param para ninguém. Tive que esperar pelo próximo verde.

Além disso as passadeiras são demais. Existe uma passadeira em cada rua do cruzamento e ainda uma que atravessa o cruzamento de ponta a ponta. Lindo! É mesmo algo do outro mundo! Ou aliás, deste mundo!"

Crónicas depois da Califórnia 21
Segunda-feira, 8 de Dezembro de 2003



Canon EOS-300, Canon 75-300 4-5.6 III
Fuji Superia X-TRA 400, Hama Cir. Pol.

Shibuya