25 de Novembro de 2004 O Vespertino de Reading CRÓNICA 51*
Eu - Fotografia de Cláudia Fernandes

Obrigado!

A direcção d'O Vespertino de Reading lamenta informar os seus leitores habituais e ocasionais que a publicação se vê obrigada a fechar a sua redacção por falta de matéria publicável. Com a deslocação do corpo editorial, para Aveiro, deixou de ser coerente manter o nome da publicação. Assim, é com alguma tristeza que faz saber que esta será a última crónica d'O Vespertino de Reading.

Porém o director d'O Vespertino de Reading gostaria de aproveitar este momento para agradecer aos seguintes particulares, individualidades e organizações todo o apoio dado de modo a tornar possível a edição deste (a)periódico durante os últimos três meses e meio.

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao Frederico Costa que sem o seu apoio, empenho e esforço, esta aventura por terras de Sua Majestade não teria sido possível. Além disso, como leitor, incentivou sempre a publicação deste vespertino. A sua casa esteve sempre aberta e serviu de abrigo quando o apartamento da West Street deixou de ser a nossa residência em Reading. Obrigado também à Gisela por nos ter recebido e aturado. E ao Muffley que fez com que em breve exista, também, um gato em minha casa.

A todos os que no DED/NEC Portugal e na NEC Technologies (UK) que permitiram e tudo fizeram para que a estadia no Reino Unido tenha acontecido e decorrido sem grandes sobressaltos.

À Cláudia por me ter incentivado a empreender em mais esta aventura e me ter acompanhado. Aos meus pais por me permitirem ser aquilo que eu escolhi ser e que sou hoje. Aos meus sogros por me apoiarem e suportarem.

Ao Paulo, Edgar e Miguel que nos emprestaram uns metros quadrados de alcatifa em Brixton durante uma série de fins-de-semana sem nunca pôr qualquer tipo problemas e sempre de braços abertos. Espero que os ovos moles e o vinho vos saiba tão bem como a mim me soube o calor e silêncio da vossa sala. Obrigado pelas festas e almoços entre amigos. Para eles também o meu obrigado!

Ao Miguel Braga, mesmo que por vezes prefira dormir a atender o telefone, mas que foi sempre uma alma amiga num mundo que nos é sempre estranho. Um sonhador nato que faz com que o mundo avance. Obrigado pela bela aventura inolvidável de dormir num museu em Londres.

Ao Miguel Monteiro pelas experiências turísticas que doutra maneira jamais iria experimentar, como andar de riquexó por Soho. Obrigado por me mostrares que sermos nós próprios é mais importante que qualquer outra coisa na vida. E que as barreiras são para se derrubarem.

Ao Pedro Soares e à Ana pelo excelente casamento e pela oportunidade de voltar a estar com uma enorme quantidade de amigos ao mesmo tempo. Obrigado a eles também!

Ao David Gaukrodger e à Sairung, ao Luís e à Cátia, ao Parente e à Fátima, ao Ken e à Sue e ao Luís Alves pela companhia em magníficas noites em volta de uma mesa para um copo ou uma refeição.

À Cristina por ser a nossa Guru e nos incentivar a procurar o nosso caminho no yoga sem nos colocar barreiras. Obrigado à Elena, à Deidre e à Mary pelas excelentes aulas de yoga que fizemos, semana após semana, e que me levaram a ter uma melhor consciência de mim. Obrigado à Veronika também.

Obrigado ao Desmond que nos recebeu em Jampa Ling de coração aberto.

Ao PP que com o empréstimo da sua Vespa fez com que o meu retorno fosse mais fácil.

A todos os que me escreveram durante este tempo e que de alguma maneira tentei homenagear na primeira página d'O Vespertino de Reading (se me esqueci de alguém peço desculpa). Obrigado por me fazerem perceber que não estava só a escrever para mim. Espero que tenham aprendido, também, alguma coisa com as crónicas.

A todos os leitores que (ainda) lêem esta frase, pois se escrever faz bem, na verdade se ninguém lesse não havia razão para escrever, também.

Ao Adolfo Lúxuria Canibal por me ter dado um autógrafo, no aeroporto, quando retornava a Inglaterra em Outubro.

Obrigado!

* Originalmente e erradamente enviada como Crónica 52.



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