Obrigado!
Pode parecer vaidade mas tenho que me sentir
orgulhoso daquilo que conquisto. E, poder ter alguém
a quem agradecer e contar aquilo que acontece na minha vida é o
que mais me orgulha.
Escrevo isto porque no passado sábado
fui considerado o melhor estagiário do terceiro programa
do Contacto@ICEP, a par com a minha querida amiga Joni.
A prenda que nos foi dada, pelo Ministro da Economia Dr.
Mário Cristina de Sousa, visa premiar a qualidade
dos trabalhos realizados, assim como o trabalho desenvolvido
para a divulgação do espírito do programa.
Mas, não considero que o prémio
seja só meu.
Como penso que aquilo que mais me diferenciou
dos outros estagiários foram as minhas Crónicas
da Califórnia e como na altura da atribuição
do prémio fui apanhado de surpresa e não fui
capaz de poder agradecer a todos aqueles que fizeram com
que esse dia tenha sido tão especial, fiz aqui um
agradecimento especial.
Eu gostaria de agradecer a todos os que me
ajudaram a consegui-lo e que sem eles a minha vida nos nove
meses que estive expatriado teria por certo sido bem mais
difícil, se não impossível.
Em primeiro lugar, à minha esposa Cláudia que
acedeu em encarar esta aventura comigo e que por isso foi
quem mais sofreu com a minha ausência. A que mais me
apoiou nos momentos difíceis, que esteve ao meu lado
nos momentos mais bonitos e que fazia brilhar o sol mesmo
nos dias mais escuros.
Aos meus Pais que me fizeram aquilo
que sou hoje e que semana após semana lembravam-se
mais de mim que eu deles. O telefone funcionou quase só num
sentido.
À Mariana Oom, que me esticou
a mão nos momentos mais negros e me esbofeteou com
verdades que eu não queria ver. Emprestou-me, vezes
sem conta, o famoso bólide que me levou a ver coisas
que de outra maneira não seria possível e que
eu, ingrato, deixei num estado lastimoso.
À Rita
Machado, Mónica Pinto e Patrícia
Chaves por terem sempre a porta do seu apartamento aberta,
uma cerveja e um cigarro para compartilhar. E, por serem
umas verdadeiras amigas, em especial à Rita que esteve
sempre disponível para me ouvir desabafar as tristezas
e compartilhar as alegrias.
Ao Tiago Sacchetti, Tiago Sanches, Joana
Pinto e Nuno Moura pela sua alegria de viver
e amizade. Porque perto deles era difícil não
estar feliz.
Aos Sillies.
Todos sem excepção, por terem conseguido criar
uma comunidade de várias culturas e assim terem colorido
a minha estadia. E, por compartilharem comigo valiosas experiências
de vida.
Ao Jesse Devenport, que tudo fez para
que eu me sentisse na Califórnia como se estivesse
em Portugal. E, que acima de tudo é um amigo para
a vida que nunca esquecerei. A minha tatuagem foi feita graças
a ele.
Ao Ken Pimentel que nunca foi meu chefe,
mas um companheiro de maravilhosas tardes de vela na baía.
Obrigado a toda a tripulação.
Ao Ben Goldstein, Darren Ansley e Johanna
Jones, que se tornaram companheiros e amigos, com quem
passei memoráveis momentos de alegria. E, que espero
não tenham acabado.
A todos na Sense8/EAI que fizeram tudo
para que não me sentisse deslocado, especialmente
ao Srikumar Nair e ao Floyd Sandiford, pelos
momentos de troca de conhecimentos e experiências.
Ao Singh, por me aturar e me ter como
companheiro de casa, sem reclamar com os estranhos cheiros
da cozinha portuguesa e os estranhos costumes de um português.
Aos Biscoitos. É difícil
saber o que dizer de um grupo de amigos cujas experiências
em comum são das mais importantes da vida e que o
facto de existirem já faz com que eu me sentisse feliz.
Em especial ao Nuno Monteiro que me soube dar atenção
quando precisei.
Aos
receptores das Crónicas, quer tenham sido leitores
ou não. Isso não era o importante. O importante
era saber que existia pelo menos alguém desse lado.
A todos os Contacteantes, pela sua
coragem e pela sua alegria que todos os dias enchiam a minha
caixa de correio com experiências de força para
lutar e ir em frente. Em especial a Raquel Soares,
o Nuno Fonseca e o Mário Nunes pela
sua força e apoio.
A todos os Contactantes, pessoas ou
instituições por terem conseguido levar este
programa para a frente. Em especial ao António
Mesquita, à Áurea Antunes, à Gabriela
Chouzal e ao A. Augusto de Sousa que mesmo depois
de se afastarem do programa conseguiram manter o contacto
e preocupar-se com o decorrer do meu estágio.
Ao meu tutor, Pedro Matos, por ter
sido um amigo sem saber exactamente quem eu era.
E por fim, à Vaynessa, a minha
companheira de todos os momentos. Qual montada de um cowboy
que parte em direcção ao pôr-do-sol e
que me acompanhou desde Portugal para a última fronteira.
Obrigado a todos!!!
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Thank You!
This maybe looks like vanity but I have to
be proud of what I can achieve. And, have someone to whom
I can thank and tell what happens in my life is what fills
me up with pride.
I am writing this because last Saturday I
was reckoned the best trainee of the third Contacto@ICEP
program, with my good friend Joni. The present given
by the Economics Ministry Dr. Mário Cristina de
Sousa aims to reward the quality of the papers done during
the internship as well the work developed with the intent
of reveal the spirit of the program.
But, I cannot take this award as only mine.
As I think that what distinguished me the
most from the others trainees were the California
Chronicles and because I was taken by surprise and I
didnt have the chance to thank all the people that
manage to help me in transform that day in a so special one,
I did here something special to express my gratitude.
I would like to thank everyone who helped
me to achieve it and without whom my life in the nine months
I spent abroad would be for sure more difficult, if not impossible.
First of all, to my wife Cláudia who
agreed to go for this adventure with me and because of that
she was the one that suffered more with my absence. The one
that supported me the most in the bad moments, that was at
my side in the most beautiful moments and made the sun shine
even in the darkest days.
To my Parents that made me what I am
and week after week remembered me more than I remembered
them. The phone almost just worked in one way.
To Mariana Oom, who gave me a hand in the most darkest
moments and slapped me with truths I didnt want to
see. She lend me, so many times, the famous bolide that drove
me around to see a lot of things that were not possible to
see in any other way and that I unthankfully left in a lamentable
shape.
To Rita Machado, Mónica Pinto and Patrícia
Chaves for keeping always the apartment door open and
for having a beer and a cigarette to share. And for being
true friends, specially Rita who was always available to
listen in my sadness and share my happiness.
To Tiago Sacchetti, Tiago Sanches, Joana
Pinto and Nuno Moura for their living joy and
friendship. It was difficult not be happy by their side.
To the Sillies. All of them with no
exception, for the fact that a multi-cultural community was
created and in that way coloured my stay. And for sharing
with me valuable life experiences.
To Jesse Devenport, who made everything he could to
make me feel like I was at home. And above all he is a friend
for life that I will never forget. Thanks to him my tattoo
was made.
To Ken Pimentel who was never my boss but a good companion
in wonderful sailing afternoons in the bay. Thanks to all
crew.
To Ben Goldstein, Darren Ansley and Johanna
Jones, that became companions and friends with whom
I spent memorable moments of joy. I hope that moments havent
finished, yet, dude!
To all in Sense8/EAI that made everything
they could to make me feel part of the team, especially Srikumar
Nair and Floyd Sandiford, for the moments of exchange
of knowledge and experiences.
To Singh, for stand me as a roommate,
with almost no complain about the smell of Portuguese food
and about the strange habits of a Portuguese guy.
To the Biscuits. It is difficult to say anything about
a group of friends, which the life experiences in common
are among the most important in my all life and the fact
that they exist it is already a reason for happiness. Especially
to Nuno Monteiro that knew exactly when I needed some
attention.
To all receivers of my Chronicles,
either readers or not readers. That was not the most important.
The important was to know that there was at least someone
on that side.
To all members of Contacto, for their
courage and their joy that everyday filled my mailbox with
experiences of strength to keep fighting and keep going.
Especially to Raquel Soares, to Nuno Fonseca and
to Mário Nunes for their strength and support.
To all organization of Contacto, institutions, companies
and persons for made this program a reality. Especially to António
Mesquita, to Áurea Antunes, to Gabriela
Chouzal and to A. Augusto de Sousa for keeping
in touch and worry about the way the internship was running,
even after they left the program.
To my tutor, Pedro Matos, for being
a good friend even without knowing exactly who I was.
And at last, to Vaynessa, my lady companion
of all moments. Like a riding horse of a cowboy that leaves
at the sunset, she kept up with me from the moment I left
Portugal to the last frontier.
Thank you all!!!
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