música o tema "Dogs
of Lust" e o público já estava na mão.
Seguiu-se quase 1h de concerto, passando por temas como "Uncertain
Smile" revisitado de uma maneira surpreendente, quase
sem teclados e com muitos sons que eram feitos pelo sintetizador
a serem feitos com a guitarra.
Seguiu-se um encore com cerca de 10 minutos, ao que se seguiu
um maior com quase 30 minutos, que começou quase sem
ser preciso pedir muito, mas com o Matt Johnson sozinho em
palco. O rapaz, com os seus 40 anos e com a cabeça completamente
rapada, como de costume agarrado aos seus três microfones
(dois distorcidos e um normal) e com a guitarra a tiracolo,
começou a falar com o público. O público
queria ouvir "Beat(en) Generation" mas ele resolveu
cantar o "Sweet Bird of Truth" de uma maneira extraordinária
e em plena interacção com o público...
A sala por ser pequena permite que os músicos oiçam
o que o público diz.
Ainda tocaram o "Beat(en) Generation" e o público
adorou... Mas antes ainda tocaram um tema novo que podia muito
bem ser do Iggy Pop ou dos Stooges que não me surpreendia.
O concerto acabou calmamente com uma balada do último álbum
e com uma despedida à americana por parte do Matt Johnson
- "Drive safely back home and have a good night sleep".
O rapaz desde que foi viver para Nova Iorque que já não é o
mesmo.
O som do novo álbum é ao mesmo tempo mais agressivo
e mais harmonioso que "Dusk", mas nota-se que o Matt
Johnson está menos escuro e menos depressivo... Isto
de ter filhos muda uma pessoa. Foi um bom concerto e o público
esteve à altura e até ajudou. À saída
deram-nos o cartaz do concerto, como é costume.
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