Maestro Vitorino de Almeida ou do Eistein, pelo corte de cabelo,
um teclista que apesar de não se mostrar muito, fazia-se
sentir, um trompetista com ar de quem vai a rodeos e pasta
vacas enquanto fuma um Marlboro, uma vocalista feminina acabadinha
de sair de uma bar de segunda e um vocalista masculino que
pertencia à banda que tocou na primeira parte. Podem
ver mais em http://www.morphine3.com/night/om.html.
A
primeira coisa que Dona disse foi que o concerto era dedicado à memória
do Mark Sandman e que nos queria mais perto do palco. De repente
estava a dois passos do palco e a dançar ao som dos
Morphine.
Na terceira música, Dona sai-se com a frase da noite
- "I think we have time for one more song"... Durante
1h30m, tocaram umas músicas a seguir às outras
e passaram o último álbum todo em modo live. Último álbum
que me foi oferecido pela minha amiga virtual Natália,
mas que ainda não ouvi, porque está em Portugal.
A banda agradeceu e fez uma vénia ao público,
mas não chegou a sair porque segundo Dona, "I think
we have time for one more song" e seguiu-se um encore
com quase três quartos de hora em que havia sempre tempo
para mais uma... E acabaram com "Sharks patrol these waters".
O novo álbum, é aparentemente um álbum
dos Morphine... Pois foi isso que eu vi ali durante quase 2h15m.
Mas, é estranho ouvir a música dos Morphine e
quando se está à espera de ouvir a voz rouca
do Mark Sandman, ouvir-se a voz de uma tipa esganiçada
que tem o perfil ideal para nunca deixar de cantar em bares
de segunda. Pronto, ela nem era tão má... Mas
o Dona cantava melhor e mais parecido com o Mark. E o outro
vocalista masculino era também muito mais próximo...
Os Morphine sem o Mark Sandman nunca serão os mesmos,
isso é certo... Ainda bem que eles também compreendem
isso e souberam mudar o nome da banda para esta tournée...
Pelo menos não são acusados de burla. Embora
ache que não há necessidade de serem acusados,
porque são mesmo os Morphine que se ouve ali... Pelo
menos em termos instrumentais foi um concerto excelente e há muito
que não via um concerto tão longo e que parecesse
tão curto...
Foi bom! Vai ser difícil não confundir estes
dois bons concertos dos últimos dois dias.
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